"Ver as coisas até ao fundo...
E se as coisas não tiverem fundo?
Ah, que bela a superfície!
Talvez a superfície seja a essência
E o mais que a superfície seja o mais que tudo
E o mais que tudo não é nada.
/Ó face do mundo, só tu, de todas as faces,
És a própria alma que reflectes/"
Fernando Pessoa, Poemas Completos de Alberto Caeiro, recolha, transcr. e notas de Teresa Sobral Cunha, Lisboa: Editorial Presença, 1994, p. 149.
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