"É onde se não vai directamente e no entanto o espaço venceMuitos dos gestos para já não dizem nadaE sobretudo há o silêncio e há mãos para tudoo que sobeja. Eu ia à minha vidae entro e não sei da minha vidaEu tinha gente à espera, assuntos sítios onde ire um amigo cresce cresce. E saio para a ruae depressa - ai de mim - há fim em quanto façoJá fui uma criança e quase sempre esqueço"
Ruy Belo, Boca Bilingue, 4ª ed., Lisboa: Editorial Presença, 1997, p. 54.
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