"É tão depressa dia e nada nos redimeRuy Belo, Aquele Grande Rio Eufrates, 5ª edição, Lisboa: Editorial Presença, 1996, p. 98.
Alguém não despertou ficou na noite
Vieram de manhã uns homens que varreram
a restante alegria destas ruas
A criança na roda entoará:
estão hoje fundos os pássaros
estão hoje fundos os pássaros
quem no-los tirará de lá?
Tão vasta como o mar a nossa dor
alguém nos poupará de nela naufragar?"
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