"Alguma coisa de insatisfeito, de para sempre insatisfeito, quer traduzir-se em alta voz. Um desejo de amor está em mim que espontaneamente fala na linguagem do amor.Sou Luz: ah, se fosse Noite! A minha solidão consiste, porém, justamente em estar circundado de luz.Ah! Não ser eu sombra e treva! Como então sugaria nos seios da luz!E bendizer-vos-ia a vós, a vós, pequenos astros rutilantes, vermes da luz celeste! - e ser-vos-ia grato da luz que me désseis..."
Friedrich Nietzsche, Ecce Homo, trad. José Marinho, 7ª ed., Lisboa: Guimarães Editores, 2004, p. 110.
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