"Não deixes para amanhã o teu fragmento. A vida é triste e só agora.
Por que transportas tanta bagagem se não sabes nada da tua morada?
O teu caminho é agora, não te espera e de nada te vale cantar muito -
só atrasas a viagem. Talvez pretendas dar um sentido ao mundo.
Ou adornar o teu luto. Que forma tão estranha de vida."
Casimiro de Brito, Fragmentos de Babel seguido de Arte Poética, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2007, p. 79.
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