ANTEVÉSPERA
"Para que pedir às noites sem fim o mistério,
e à infância que passou a saudade,
e ao teu corpo virgem a poesia?
Para que tentar ouvir no vento um apelo,
e no futuro uma esperança
e no teu amor a resignação?
Para quê? - Se um silêncio implacável
não tardará a cair sobre os homens!"
Tomaz Kim, Obra Poética, Lisboa: IN-CM, 2001, p.135.
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