VENTO
"Rumor de vento
E nuvens
dia de glória
desfolhado
coisa a coisa
nos teus olhos
sombra impelida
por que mãos?
na cúpula do mundo
misterioso adeus
que alguém murmura
sem nunca
ter chegado."
Carlos de Oliveira, Trabalho Poético, Lisboa: Círculo de Leitores, 2001, p. 176.
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