Sunday, December 1, 2013

PIRA



"Estes aceitaram e foram-lhes devolvidos, de acordo com as regras, os ossos dos seus mortos. Entretanto tinham sido queimados numa pira comum uma vez que não podiam esperar pela assinatura do acordo de paz. A pira era ampla; um grupo de soldados alimentava-a com madeira, outro com cadáveres; arderam do nascer ao pôr-do-sol. Havia mais de mil homens para queimar. As cinzas e os ossos calcinados foram guardados em baús de carvalho, à espera de um cortejo fúnebre."


Mary Renault, Fogo do Céu, trad. Tomás Vaz da Silva, Lisboa: Assírio & Alvim, 1994, p. 340. 

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