PARA A MEMÓRIA DE NADIR AFONSO
"Como as marés, o sangue, passivo, flui:
Apelo e repulsa de astro ignoto,
Metade na escuridão amortalhado...
A carne, pelas quatro estações pautada,
Mundo vegetal na flor e fenecer,
Poderá vingar noutro fruto bichado.
E os ossos - que sirvam para o sábio,
Perplexo, no futuro, desenterrar...
E o menino, na escola, decorar!"
Tomaz Kim, Obra Poética, Lisboa: IN-CM, 2001, p. 262.
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