"Os deuses entenderam atribuir aos homens a dor como alimento indispensável, mesmo que pelo seu contrário. O prazer transborda, afoga e desaparece, absorvido pela presença insubstituível do corpo, pele, ou na ausência cantada, vibrátil, forjada em presságios: assim o regresso fatigado, ou insofismável refúgio."
Filomena Cabral, Elegia para um Corpo Adormecido, Porto: Afrontamento, 1987, p. 39.
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