"O fantasista renega portanto não apenas o carácter humano - ele renega todo o carácter, existindo inteiramente sem lei, nada sendo portanto e para nada servindo. Mas precisamente pelo facto de a fantasia desmedida não ser um excesso de natureza mas de liberdade, brotando portanto de uma disposição em si digna de respeito e passível de ser infinitamente aperfeiçoada, logo ela também conduz a uma infinita queda numa profundeza sem limites e só pode terminar numa completa destruição."
Friedrich Schiller, Sobre Poesia Ingénua e Sentimental, trad. Teresa Rodrigues Cadete, Lisboa: IN-CM, 2003, pp. 125-126.
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