MANIA
"Uma mania, a de andar de olhos no chão,
Deu esta noite resultado.
Entre baldes de lixo, pequeno como um rato, a minha filha
encontrou o que diz ser
uma gatinha.
Velho de alguns anos, o nosso gato,
que eu penso que ela julga solitário, recebeu-a mal.
(Disse a toda a família que o castramos
e que somos agora a sua fêmea.)"
José Emílio-Nelson, A Alegria do Mal - Obra Poética I, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2004, pp. 212-213.
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