SONS
"O barulho era tão grande, garante Marco, que qualquer pessoa que não estivesse habituada «ficava completamente aterrorizada, tão horrível é de ouvir». Dando largas ao seu gosto pela fantasia, acrescenta ainda que um viajante desprevenido podia mesmo «perder os sentidos e morrer» com o barulho. E recomenda uma precaução igualmente invulgar contra esta eventualidade: o recém-chegado devia tapar os ouvidos com algodão e enfaixar a cabeça, o rosto e mesmo as roupas até se habituar ao som das canas a explodir."
Laurence Bergreen, Marco Polo - de Veneza a Xanadu, trad. Ana Glória Lucas, Cruz Quebrada: Casa das Letras, 2008, p. 164.
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