"Em nada podemos estar mais firmes, pois vivemos no meio de mil revoluções diversas: as idades e a fortuna continuamente combatem a nossa constância; tudo consiste em representação que começa, não para existir, mas para acabar; menos para ser, que para ter sido. Vimos ao mundo a mostrar-nos, e a fazer parte da diversidade dele; as coisas parece que nos vão fugindo, até que nós vimos a desaparecer também."
Matias Aires, Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens, São Paulo: Livraria Martins Editora, 1966, p. 104.
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