"Eu estava, sozinho,
Como os pobres em rua.
O amor quanto carinho
Nos insinua!
Eu andava, sem ti,
Como as velas sem mar.
Que maré recebi
Do teu olhar!
Sem saber, era triste
Como as asas sem céu.
Que azul me descobriste
E me perdeu!"
Alberto de Serpa, "Fonte", in Líricas Portuguesas, segunda série, seleção, prefácio e notas de Cabral do Nascimento, Lisboa: Portugália Editora, s.d., p. 316.
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