"Mas aqui, nas trincheiras, perdeu-se essa recordação. Já se não ergue dentro de nós; estamos mortos e ela permaneceu lá longe, no horizonte; é uma espécie de aparição, um reflexo misterioso que nos visita, que tememos e que amamos sem esperança. É forte e o nosso desejo é igualmente forte, mas é inacessível e nós sabemo-lo. É tão vão como a esperança de se ser general."
Erich Maria Remarque, A oeste nada de novo, trad. Mário C. Pires, Mem Martins: Publicações Europa-América, 1971, p. 91.
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