"Comprazemo-nos nessa claridade ténue, feita de luz exterior de aparência incerta, retida na superfície das paredes de cor crepuscular, e que conserva com dificuldade uma última réstia de vida. Para nós, essa claridade numa parede, ou antes essa penumbra, vale por todos os ornamentos do mundo e vê-la não nos cansa nunca."
Junichiro Tanizaki, Elogio da Sombra, trad. Margarida Gil Moreira, Lisboa: Relógio d'Água, 1999, p. 32.
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