"Que deusa, que deus
se entregou ao espaço
para que sintamos melhor
a claridade da sua face?
Seu ser dissolvido
enche este vale de pureza
com os redemoinhos
da sua imensa natureza.
Está amando e dormindo.
Seguros quanto ao Sésamo que abre,
entramos no seu corpo
e descansamos na sua alma."
Rainer Maria Rilke, Frutos e Apontamentos, trad. Maria Gabriela Llansol, Lisboa: Relógio d'Água, 1996, p. 219.
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