"Era o júbilo integral. Uma alegria unânime que cantava como a melhor música do samba.Sem os fermentos da ambição que atormentavam a natureza humana; sem os cuidados da previdência, numa vida de cada dia; sem imaginação que elaborasse pressentimentos mofinos; sobretudo, sem tempo para pensar em ser triste - essa gente miserabilíssima tinha a fortuna de não e conhecer. As próprias dores físicas eram discretas, sem choro alto."
José Américo de Almeida, Bagaceira, Lisboa: Livros do Brasil, s.d., p. 55.
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