"Pelo contrário, os Ocidentais, sempre à espreita do progresso, agitam-se incessantemente na procura de uma condição melhor que a actual. Sempre em busca de uma claridade mais viva, afadigaram-se, passando da vela ao candeeiro de petróleo, do petróleo ao bico de gás, do gás à iluminação eléctrica, para cercar o menor recanto, o último refúgio da sombra."
Junichiro Tanizaki, Elogio da Sombra, trad. Margarida Gil Moreira, Lisboa: Relógio d'Água, 1999, p. 49.
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