"(Enquanto a liteira o levava para longe, ele desviou o olhar do amigo e voltou a cabeça para a frente na direcção do cortejo, com uma espécie de curiosidade divertida e desconfiada. Assim se afastou na noite, com uma nobreza quase desumana. O cortejo mágico foi serpenteando, lentamente pelo céu, sempre mais alto, transformou-se num rasto confuso, depois num minúsculo tufo de névoa e depois em nada.)"
Dino Buzzati, O Deserto dos Tártaros, trad. Nuno Camarneiro, Barcarena: Marcador Editora, 2014, p. 148.
No comments:
Post a Comment