"O lugar tornou-se então, do modo mais estranho possível, um recurso absoluto; Marcher cumpriu o objetivo de regressar com frequência, o que acabou por ser parte dos seus hábitos mais inveterados. Aquilo que tudo isto significava, estranhamente, no seu mundo que afinal se tornara tão simples, era este jardim da morte que lhe oferecia os únicos metros quadrados da terra onde ainda conseguia sentir-se vivo. Era como se, não existindo para ninguém em lugar algum, nem mesmo para si próprio, aqui fosse simplesmente tudo."
Henry James, A Fera na Selva, trad. Madalena Alfaia, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2008, pp. 83-84.
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