"Em primeiro lugar, a simples percepção das formas naturais é um deleite. A influência de formas e acções na Natureza é tão necessária ao Homem que, nas suas funções mais elementares, parece jazer no limiar entre bem material e beleza. Para o corpo e a mente oprimidos pelo trabalho ou por más companhias, a Natureza é medicinal e restaura o tónus. O comerciante, o advogado, saem da algazarra e do bulício das ruas e, ao ver o céu e os bosques, voltam a ser homens. Na sua eterna calma, reencontram-se. A saúde dos olhos parece exigir um horizonte. Nunca estaremos cansados enquanto pudermos ver bastante longe."
Ralph Waldo Emerson, A Natureza, trad. Berta Bustorff Silva, Cascais: Sinais de Fogo, 2001, pp. 28-29.
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