"A felicidade está onde a pomos.
É preciso reentrar no paraíso.
Pequena, animosa mata de ulmeiros.
Bolbo vivaz de begónia.
Um abraço. Beijo
que não finda suas dinastias.
O império de só matar a sede.
A sombra que um cego ainda descortina."
António Osório, "Ofício", in António Osório, Lisboa: Presença, 1984, p. 229.
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