"há dores que se camuflam de vida e nos consomem
por dentro
vórtices ininterruptos
tragédias por compreender que certa é a vida e
nunca a morte como cospem as velhas de todas
as idades e os acéfalos a repetir sortes aos
domingos à tarde em reuniões familiares com
sono entre manjares de porcos vacas e patos de
galos sangue nos pratos"
Rui Sobral, Noturnos, Lisboa: Poética Edições, 2025, p. 59.

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