"Depois de um dia de vento,
numa paz infindável, persistente,
o entardecer reconcilia-se
como um amante dócil consigo mesmo.
Tudo se torna claridade, calma...
Mas, no horizonte, reúnem-se
baixos-relevos de nuvens
com uma beleza de ouro alumiada."
Rainer Maria Rilke, Frutos e Apontamentos, trad. Maria Gabriela Llansol, Lisboa: Relógio d'Água, 1996, p. 197.
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