"Virgem, visão de paz, arca segura,
Do dilúvio geral, por Deus traçada,
Pera que habite a glória em nossa terra,
Custódia da lei, santa, imaculada,
Que em mais perfeito grau mostra a doçura
Dos divinos preceitos que ela encerra,
Aurora que desterra
A noite da alma cega,
Nuvem que os justos rega
Com água viva do divino sprito,
Livro em que foi por Ele o nome escrito,
Que enche o Céu, acaba o mundo, o inferno rende,
Cujo preço infinito,
Mostrou, posto na Cruz, Quem só o entende!"
Frei Agostinho da Cruz, Poesias Selectas, 2ª ed., Porto: Editorial Domingos Barreira, s.d., pp. 158-159.
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