"E têm vinganças terríveis!
Semeiam coisas horríveis,
Que nascem logo do chão...
Línguas de fogo, que estalam!
Sapos com asas, que falam!
Um anão preto! um dragão!
Ou deitam sortes na gente...
O nariz faz-se serpente,
A dar pulos, a crescer...
É-se morcego ou veado...
E anda-se assim encantado,
Enquanto a fada quiser!"
Antero de Quental, Tesouro Poético da Infância, Lisboa: Ed. de Couto Martins, 1943, pp. 69-70.
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