"O silêncio cercava-os. Formava uma
barreira entre as suas vidas.
Compreendia que voltaria muitas vezes
àquela casa para ver o
ciclo das horas e do inverno,
Em redor dos seus muros havia de encontrar,
se tivesse persistência, a paz
e conservá-la-ia sempre em si mesmo,
através do mundo através
do que parecia conter o seu destino.
Todos os sonhos ali se encontravam.
Havia que contemplar o rosto onde a luz
ia morrer,
palidamente,
de encontro ao dealbar de um novo dia."
João Miguel Fernandes Jorge, a jornada de cristóvão de távora primeira parte, Lisboa: Editorial Presença, 1986, pp. 94-95.
No comments:
Post a Comment