"Carlos Bruno encheu enfim o peito de ar, disse inesperadamente:
- Tudo está certo no mundo.
Berta olhou. A lua escorria-lhes pelo corpo, vestia-os agora de um branco sem culpas, dissipava-os num frio vapor de lenda.
- Tudo está no seu lugar. O que amo, Berta, merece bem o meu amor. E o que odeio merece bem o meu ódio."
Vergílio Ferreira, Mudança, Lisboa: Círculo de Leitores, 1988, p. 8.
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