"Na fundura da minha solidão sombria, Na eterna morada, meu refúgio sacrossanto, Encoberto e embrenhado em reflexão soturna, Reservado para os dias do porvir, Busquei uma alegria, de dor liberta, Alguma solidez isenta de mudança. Ó Eternos! porque será morrer vosso desejo? Porquê viver em perpétuas chamas?"
William Blake, Primeiro Livro de Urizen, trad. João Almeida Flor. 2ª ed., Lisboa: Assírio & Alvim, 1993, pp. 26-27.
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