"Num mundo onde se combate o paganismo intelectual, não podemos invocar o culto do homem ininteligível sem que nos acusem de ódio. É o que fazemos. Nesta negação de pacto com as coisas infrutiferamente exploradas pelo cérebro, há uma atitude nova, o fundamento dum novo amor ou, se quiserem, da sua integridade universal."
Agustina Bessa-Luís, A Muralha, Lisboa: Amigos do Livro/TV Guia, 1986, p. 145.