"Feliz de quem passou, por entre a mágoa E as paixões da existência tumultuosa, Inconsciente, como passa a rosa. E leve como a sombra sobre a água. Era-te a vida um sonho, indefinido E ténue, mas suave e transparente... Acordaste... sorriste... e vagamente Continuaste o sonho interrompido." Antero de Quental, "Zara", in Poesia Completa, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2001, p. 641.
No comments:
Post a Comment