"Puro é o deserto. Porque só mensura a antiguidade de estar sendo o em si mesmo. Que pulsa por um tempo que é quase que sinal de apenas longe a dilatar a sua profundidade. Onde vai arredondar-se essa expansão segura que sitia um quase virtual retraimento de matéria. E uma densidade nem quase material. Mas o deserto insiste. Indiferente à altura e à idade arcaica das formas animais."
Fernando Echevarría, Geórgicas, Porto: Afrontamento, 1998, p. 39.
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