Sunday, January 28, 2018

REFLUINDO


"Ondulavas de sulco em sulco, diluída nas últimas raízes, sob o fulgor das pálpebras sem sombra: e logo derivavas, pelo lençol da página, alagada, alagada. Refluindo: de quando?"

José Augusto Seabra, Desmemória, Porto: Brasília Editora, 1977, p. 52. 

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