"Não é a primeira vez que me queixo,
ninguém me escuta.
Esta noite a chuva entrou-me pelos ossos
e não há quem acenda o lume.
Quem partiu levou consigo
o rapazito com olhos de coral,
deixando atrás de si a porta aberta."
Eugénio de Andrade, "O Outro Nome da Terra", in Poesia, 2ª ed. revista. Porto: Fundação Eugénio de Andrade, 2005, p. 448.
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