"antevê a curva seguindo a deriva
da matéria.
segue a artéria que brota
substância proscrita.
antevê a solvência inaudita
da terra açudada.
segue na cabeça a matéria da escrita
ou na palavra dita.
antevê que existe e que o corpo passa
num golpe de fome. desatina.
e só dentro da distância e só dentro do silêncio
e só dentro da unidade, a vê."
Óscar Possacos, curva, Vila Nova de Famalicão: Húmus, 2024, p. 54.
No comments:
Post a Comment