Monday, November 8, 2010

DA INEXISTÊNCIA, OUTONO


"De novo se desfazem as instâncias do tempo
Da verdade da tua inexistência
atravessas a noite transparente

Os sonhos no outono são cruéis
mas não és um fantasma e o presente
embora falso transformou-se em ti"



Gastão Cruz, As Pedras Negras, Lisboa: Relógio D'Água, 1995, p. 40.

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