Friday, September 21, 2012

ENCERRAR


"No portão amontoam-se as vítimas
rostos nus e perfeitos
fechados na ignorância,
mãos paradoxais
agarradas a um ferro,
e lá fora o comboio que passa
soalheiro leve,
um estrondo de luz própria
sobre a minha margem ofendida."
  Alda Merini, A Terra Santa, trad. Clara Rowland, Lisboa: Cotovia, 2004, p. 25.

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