"As cabeças, o ar abolido, a apatia
Que se levanta.
Nada nos defende do
Tremor lacrimoso (chamemos-lhe assim).
Com agressividade
Asfixiamos
Na absorção da luz.
Medo cada vez menor,
Falecemos (concluiu eufémico)."
José Emílio-Nelson, A Alegria do Mal - Obra Poética I, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2004, p. 157.
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