Tuesday, July 2, 2019

CÉU VAZIO



"E, contudo, eu não regressava tranquilizado quando estava em Balbec depois de passeios mais raros que me orgulhava de ver uma tarde inteira e que depois contemplava, destacando-se em belos maciços de flores contra o resto da vida de Albertine, como contra um céu vazio diante do qual sonhamos docemente, sem pensar."

Marcel Proust, Em Busca do Tempo Perdido - A Prisioneira, trad. Pedro Tamen, Lisboa: Círculo de Leitores, 2004, p. 100. 

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