"A vida é um milagre. Cada flor, Com a sua forma, sua cor, seu aroma, Cada flor é um milagre. Cada pássaro, Com sua plumagem, seu vôo, seu canto, Cada pássaro é um milagre. O espaço, infinito, O espaço é um milagre. O tempo, infinito, O tempo é um milagre. A memória é um milagre. A consciência é um milagre. Tudo é milagre. Tudo, menos a morte.
- Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres."
Manuel Bandeira, Antologia Poética, 18ª ed., Rio de Janeiro: José Olímpio Editora, 1987, p. 168.
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