"Os do castello mujto anojados por a morte de Nuno Gomçallvez, que lhe assi virom dar, nom teverom mentes no fogo que deitarom, estando mujto espamtados das razooens que dissera ao filho. O fogo era gramde per aazo do vemto, a que se remedio nom pode poer, e arderom todallas choças com quamto neelas sija, e mujta gente em ellas: e o filho de Nuno Gomçallvez manteve o castello como lhe seu padre mandou, e depois lhe deu elRei huum muj homrrado benefiçio, por quamto lhe prougue escolher vida de clerigo."
Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando, LXXIX, Porto: Livraria Civilização, 1966, p. 208.
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