"Eu era um animal surdo e cego!... Como pude com um tal cinismo, descoroçoador, blasfemar da infinita beleza da Forma, que vai do homem ao animal, do animal à planta, da planta à montanha, da montanha à nuvem e da nuvem à luz, que nos seus reflexos contém todo o esplendor da vida."
Octave Mirbeau, O Jardim dos Suplícios, trad. Terêncio Figueiroa, Lisboa: Arcádia, 1972, p. 71.
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