"Deixemos o misterioso de lado
e contentemo-nos com o mundano,
Ao infinito retiro o in
e rapidamente ficamos diminuídos
à nossa quotidiana e finda monotonia.
Novalis quando estiveres perto
da imensidão da alta montanha chama-me
e rapidamente atirar-me-ei ao abismo
e contigo toda a nostalgia da noite!
Que culpa tenho eu das tuas paranoias depressivas
e do teu amor pelo infinito?
Deixemos ao valor do Nada
a tua impertinente presença.
E a poesia seria muito mais Humana."
Vítor Teves, Amarna - Odes Altermodernas, Lisboa: Poesia Impossível, 2023, p. 26.
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