"A poesia está guardada nas palavras - é tudo que eu sei. Meu fado é o de não entender quase tudo. Prepondero a sandeu. Sobre o nada eu tenho profundidades. Não cultivo conexões com o real. Para mim, poderoso não é aquele que descobre ouro, Poderoso para mim é aquele que descobre as insignificâncias: (do mundo e nossas). Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil. Fiquei muito emocionado e chorei. Sou fraco para elogios."
Manoel de Barros, O Encantador de Palavras, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2000, p. 18.
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