"Desabotoa-se por fim a cena que se desenhava no baço da janela do sonho (o sonho é uma espécie de vidraça?) e tudo o que se realiza vive da necessidade, agora que o motor do instante se agita e vibra sua perfeição. Enfim, vem à luz a experiência que se vinha elaborando no laboratório de algum andar do sonho (o sonho é uma espécie de edifício?): o mar nasce de amar, e - cristalinas - águas sem margens usurpam a cidade, arrastam inocentes, os amantes gozam, é justo que seja assim." Eucanãa Ferraz, Cinemateca, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2009, p. 34.
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