"A pedra escolhida estalava nas mãos de Zorobabel A pedra aos gritos, a pedra no fio de prumo O livro aéreo ignorava ainda o ritmo das migrações As mulheres com as asas da cegonha semeavam o alqueire Entre a terra e o céu As oliveiras antigas tinham a luz de várias luzes Com olhos por dentro saíram os quatro cavalos eólicos A pedra angulava-se para lançar o rebento" Daniel Faria, Poesia, 2ª ed., ed. Vera Vouga, Lisboa: Assírio & Alvim, 2015, p. 209.
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