"São os lugares que nos fogem ou nós que lhes fugimos tornando-os intocáveis como estrelas para as quais nem era legítimo apontar quando há tão pouco ainda descobríramos a sua posição no verão que da pele fazia um espelho igual ao céu? Esses lugares é com o pensamento que varremos o que foi vida neles? Ou ela permanece percorrendo a estrada até ao tempo que formaram lugares transformados pela mente? Se os espaço forma o tempo então a vida refaz-se quando o olhar sobre o céu do verão de novo incide" Gastão Cruz, Repercussão, Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 13.
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