"Eles escutaram, o silêncio surgiu. Escutaram o silêncio que as pessoas muitas vezes produzem quando procuram o que está oculto. Zumbiam no ouvido como abelhas, um enxame de ideias, o silêncio de zumbidos do enxame de abelhas; eram perguntas e respostas secretas que se podiam fazer de si próprios se o desejassem."
Eyvind Johnson, O Tempo de Sua Graça, trad. João Reis, Lisboa: Cavalo de Ferro, 2015, p. 87.
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